Dear Wendy



Vi este filme pela primeira vez há 3 anos (2005, portanto), em Montpellier, numa das minhas 500.000 sessões de cinema durante esse ano. A impressão que me deixou na altura foi muito forte, principalmente pela ligação fantástica que tem à banda sonora, com música dos The Zombies - banda dos idos anos 60, da qual eu nunca havia ouvido falar.
Desta vez, a sessão ocorreu no cinema Nimas, ao qual fui pela primeira vez, com a prima Carol, na tarde de sábado. Este cinema está a fazer uma retrospectiva dos melhores filmes estreados nas nossas salas de cinema no último ano - consultem o programa que vale a pena.
Voltando ao filme - a história passa-se numa qualquer terriola de interior dos EUA, em que um grupo de jovens "falhados" descobre a libertação numa relação estranhíssima com armas... O argumento foi escrito por Lars Von Trier e a realização está a cargo de outro dinamarquês, Thomas Vinterberg. Tudo no estilo do manifesto Dogma95, como não poderia deixar de ser.
A banda-sonora encaixa na perfeição. Aliás, há partes que parecem ser construídas com base nas músicas (e respectivas letras), o que funciona de forma muito interessante.
O filme em si, é um desafio. Não é uma história propriamente fácil de se compreender, embora, desta vez, me tenha ocorrido que possa ter uma certa mensagem contra o uso indiscriminado de armas nos EUA... mas, já agora, se alguém tiver outras teorias, partilhe-as.

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