A Fronteira do Amanhecer



Aquilo que parecia um bom filme... não o é. Tinha alguma curiosidade para ver este filme de Phillipe Garrell, até porque já tinha saudades de ver um bom filme europeu. Tinha lido críticas favoráveis, mas, como em tudo na vida, as opiniões são subjectivas.
Assim, aproveitando o feriado, lá rumámos para a Avenida de Roma (porque o filme só estava em cartaz no King). O melhor do dia foi, definitivamente, andar por aquela zona - adorei, quero ir viver para lá! Calminha (mas, também, era feriado), com ambiente típico de bairro, os velhotes todos às compras, muito simpático.
O filme foi para esquecer. Apeteceu-me sair a meio, mas é coisa que, por princípio, não faço. Assim, aguentei até ao fim, mas o que se adivinhava mau, acabou ainda pior. Enfim...
Salva-se apenas uma frase do filme, de uma das personagens secundárias, referindo-se às relações humanas. Passo, então, a descrever a chamada "Teoria do Limpa-Párabrisas": segundo o rapaz, o amor é como um limpa pára-brisas, quando um se aproxima, o outro afasta-se, e vice-versa. Então e aqueles limpa pára-brisas que funcionam ao contrário? Isso... é a amizade.

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