Tudo Pode Dar Certo



Agora que a prima Carol já é uma especialista (Parabéns!), resolvemos comemorar com um programinha a duas, como era costume há uns meses atrás. O destino levou-nos até ao Cine-Teatro do Monumental, para ver este "Tudo Pode Dar Certo", o último filme de Woody Allen.
O realizador volta a filmar na sua amada cidade, Nova Iorque, e volta também ao seu estilo mais típico: pessoas disfuncionais, personagem principal cheia de mau humor, mas muito humor (e bom) ao longo da história. Podem dizer que o filme está previsível, que se via mesmo o que ia acontecer, mas eu não pude deixar de gostar muito, e de dar gargalhadas sonoras, coisa que raramente me acontece.
Desta vez, em vez de termos Woody Allen, temos Larry David, que vai dar quase ao mesmo, se bem que com um toque de arrogância que normalmente não vemos no próprio Woody. De resto, está tudo lá: a hipocondria, o medo de morrer, o desprezo pela humanidade. Mas tudo é vencido pelo amor, como não poderia deixar de ser numa comédia romântica! Mas pronto, depois de hora e meia de fantasia, é preciso voltar ao mundo real. E por muito que este seja semelhante a determinadas situações que vemos com Woody Allen, falta-lhe depois o romantismo.
Because, after all, life sucks.

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