Num mundo melhor



A escolha para a última sessão de cinema durante um período de tempo mais ou menos longo foi o filme vencedor do Oscar para Melhor Filme Estrangeiro, o dinamarquês/sueco "Num mundo melhor", de Susanne Bier.
O filme versa, principalmente, sobre a dualidade entre a vingança e o perdão, com subtilezas que incluem o efeito destes sentimentos na formação de personalidades e nas relações interpessoais. Cruza as histórias de duas famílias, cujo ponto de contacto é a relação entre Elias, filho de Anton e Marianne, um casal em separação, e Christian, filho de Claus, cuja mãe morreu de cancro há pouco tempo, tendo obrigado a família a mudar-se de Londres para uma pequena cidade na Dinamarca. Anton é um médico que divide a sua vida entre a Dinamarca e um campo de refugiados, em África, onde exerce a sua profissão, e em ambas as realidades da sua vida se vê confrontado com o dilema supracitado, entre vingança e perdão. Anton acredita que o perdão é a resposta, mas o facto do filho Elias ser vítima de bullying na escola vai pôr as suas crenças em perspectiva...
"Num mundo melhor" é um filme interessante e bem feito. Não traz nada de novo, apenas pega em assuntos que todos conhecemos - do nosso dia-a-dia ou das notícias. Talvez por isso, não me fascinou particularmente, mas também não desgostei. Agora ter ganho o Oscar... Não sei. Não me lembro quem eram os outros candidatos, por isso não me pronuncio. Mas que não me pareceu estar particularmente à altura, não.

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