Dor de cabeça de Domingo

Domingo. Dia do qual nunca gostei particularmente.

Hoje, por privação de sono durante a semana, ou por ter dormido demais na última noite, acordei com dor de cabeça. Que se manteve durante o dia. E, por isso, resolvi fazer um belo de um bolo de chocolate, para ver se a cabeça ganhava juízo. Depois de procurar um pouco pela internet, resolvi-me por esta receita: Bolo de Chocolate com Frutos Vermelhos, de um blog apetitoso que costumo seguir. Fiz algumas alterações à receita, como usar framboesas frescas no recheio do bolo. Que ficou muito bom.

Fica também a indicação que o chocolate com 70% de cacau não é o ideal para a cobertura, porque fica um bocadinho amargo em demasia.

Para repetir, definitivamente.

(ou, como diz a Cristina, "Deus te dê muitas dores de cabeça.")

Fernando Pessoa: Plural como o Universo

As actividades do último fim-de-semana incluíram uma visita à mais recente exposição da Gulbenkian, sobre Fernando Pessoa. Tem tido muita publicidade, pelo menos na televisão, onde já vi várias reportagens sobre o assunto. E, através delas, já me tinha parecido que daqui talvez não fosse sair grande coisa.
Pois então: a exposição foi organizada por dois museus brasileiros, com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, e veio para Portugal depois de temporadas em São Paulo (2010) e no Rio de Janeiro (2011). Acredito que, no Brasil, a exposição tenha tido um grande impacto, até porque não há nada de errado com ela - apenas o seu cariz vagamente didáctico faz com que o seu interesse, em Portugal, seja limitado. Se pensarmos que qualquer português que tenha feito o 12º ano de escolaridade estudou a fundo a obra (e vida) de Fernando Pessoa, esta exposição nada acrescenta àquilo que já sabíamos...
Fiquei um pouco desiludida, sem dúvida. Sempre tive um grande interesse em Pessoa, como autor e como homem, em toda a sua multiplicidade. Pouco aprendi de novo, mas ao menos passei uma tarde na companhia dele e dos seus poemas. Que tanto me dizem.

Os Descendentes

Preguiça, preguiça. Muita preguiça.
Tem sido este o sentimento dominante em relação a este blog. Depois de um momento de grande actividade, surgiu a preguiça... Vamos lá ver se ganho vontade.

A minha última ida ao cinema, na companhia das primas, foi no dia dos namorados. Uma bela data para observar as outras pessoas que também decidiram ir ao cinema. Aos pares ou nem por isso. Adiante.
Os Descendentes é o mais recente filme de Alexander Payne, o mesmo realizador de Sideways (filme que ainda não consegui descobrir se já vi ou não...). De qualquer forma, é um realizador bem cotado na onda do cinema independente americano. O filme segue Matt King - herdeiro de uma considerável fortuna oriunda dos primeiros ocupantes do Havai, mas que vive uma vida consideravelmente modesta ainda assim - na altura em que a mulher deste tem um acidente de barco e fica em coma. O acontecimento irá obrigar Matt a aproximar-se das duas filhas e a estar mais presente nas suas vidas. Mas irá igualmente fazer com que ele se confronte com o sentido da sua vida. Assim, Os Descendentes é um filme sobre o sentido da vida - amor, dinheiro, família. Para que servem todos eles, qual o seu papel e o seu lugar na vida de uma pessoa. No geral, o género de filme que eu costumo gostar. Muito. Deste filme, gostei. Mais ou menos. Mas não muito. Não espectacularmente. Não consegui criar empatia suficiente para que tal acontecesse. Mas não deixa de ser um bom filme.

Mais prendas para os bebés

Entre o final de Janeiro e o início de Fevereiro, nasceram as duas crianças de que 2012 estava à espera.

Tudo correu bem e aproveito para deixar aqui um grande beijinho aos papás e respectivos filhotes!






Com o nascimento, vieram as ofertas destas duas pequenas lembranças que preparei: uma babete para o A., uma fralda para a M., tudo com muito carinho.







Agora, é vê-los crescer e desejar-lhes toda a felicidade do mundo! E, já agora, que não dêem muito trabalho
aos pais. ;)


Telhados de Lisboa


Do meu terraço, vejo telhados de Lisboa.





















E, ao fundo, corre o Tejo, que neste dia estava coberto de neblina.